Gustav von Schmoller

von Schmoller, Gustav (1838-1917), O Historicismo Alemão ressucitou com Schmoller, que, de seu trono na Universidade de Berlim, mandou no mundo acadêmico alemão na última parte do século 19.

O ataque de Schmoller contra as teorias Clássicas e Neoclássicas foram mais vociferantes do que os de seus predecessores como Roscher tinha composto ousadamente - rejeitando a teoria como tal e não meramente sua pretensão ao universalismo. Como resultado, Schmoller lamentou a propensão dos velhos historicistas para organizar as teorias da história e a tentativa deles para prover uma teoria "positiva" em oposição à teoria "normativa" da história econômica. Muito do trabalho empreendido ou comissionado por Schmoller foi direcionado à análise microscópica da história e economia política.

A oposição de Schmoller à economia Neoclássica o inseriu em um famoso debate metodológico com Carl Menger. Embora muitos argumentam que ele perdeu o debate pelo simples fato de que não estava engajado nele, Schmoller, todavia, reteve seus esforços no sistema de apontamentos da Universidade Alemã e mantendo as teorias clássicas e neoclássicas totalmente fora do ensino alemão - fazendo com que ele ganhasse eminentemente o título de potencial desafiador da Escola Austríaca de Menger.

O envolvimento político de Gustav Schmoller também foi importante: em 1872, ele formou a "Verein für Sozialpolitik" (Sociedade para Política Social), um grupo de economistas muito conservadores que apoiavam um tipo de nexo corporativista entre trabalho-indústria-estado. Os liberais deploravam a advocacia deles pela intervenção estatal e vieram para rotular Schmoller e os Historicistas como "Kathedersozialisten" (ou socialistas de cadeira) - um jesto que nunca desapareceu completamente.

Neste meio tempo, os atuais Socialista e Marxistas acusaram o grupo de Schmoller como um instrumento do governo e dos negociantes para controlar e enfraquecer as classes trabalhadoras. Isto foi virtualmente confirmado de novo quando o Verein proporia com justificações fajutas para as políticas industriais de Bismarck. O Verein raramente se opôs às decisões políticas do governo do Império Alemão.

Todavia, não é improvável que o legado de Schmoller na economia foi estragado pelo fato de que um dos mais proeminentes estudiosos do pensamento econômico - Joseph Schumpeter - era um austríaco com pouca simpatia pela Escola Histórica.

Uma pequena anedota de Pareto:

Em uma conferência em Gênova onde Pareto estava apresentando um trabalho, Schmoller estava na audiência e ficava interrompeto Pareto constantemente gritando: "Não existem leis na economia!" No dia seguinte, quando Pareto viu Schmoller nas ruas de Gênova, Pareto se aproximou dele e escondeu a cara, fingindo ser um mendigo (o que não foi difícil pois Pareto estava muito mal vestido). "Por favor , Sr.," Pareto disse, "Você pode me dizer onde eu posso achar um restaurante onde eu possa comer de graça?" Schmoller respondeu, "Meu querido homem, não existem tais restaurantes, mas há um restaurante virando a esquina onde você pode comer uma boa comida muito barato." "Ah," disse Pareto triunfante, "então existem leis na economia!" [from Pareto, The Mind and Society,1935: xviii].